EN

Ribeira GrandeProdutos Locais

Modo fotográfico

Ribeira Grande - Produtos Locais

Representam uma marca de unicidade e de qualidade da Ribeira Grande. Variam entre o artesanato, testemunho da riqueza do nosso património, no qual se projeta a forma de ser e estar dos ribeiragrandenses; as lapinhas, a cerâmica, a tecelagem são alguns os artefatos mais representativos dos trabalhos concretizados pelas mãos laboriosas dos nossos artesãos.

Como grandes embaixadores do concelho surge o Chá, cultivado nas encostas entre as localidades do Porto Formoso e Gorreana, transformados nas únicas fábricas de chá da Europa – Fábricas de Chá Porto Formoso e Gorreana. Com um outro paladar apresentam se os famosos licores da fábrica – Mulher de Capote. Feitos à base de produtos naturais são reconhecidos como uma marca de excelência ao nível regional.

Não deixe de degustar a queijada de feijão da Ribeira Grande, doce autêntico de fabrico local, ou, os saborosos biscoitos feitos por mãos diligente e talentosas das nossos empresas de fabrico local.

Artesanato mais típico

  • Lapinhas

    São presépios em miniatura feitos com conchas, cascas de lapas, barro, madeiras, flores secas e musgos, compostas em bases de madeira e inseridas em redomas de vidro. Esta tradição iniciada nos conventos, no século XVII, acabou por chegar às mãos habilidosas das senhoras micaelenses que, ainda hoje, as concebem tendo sempre por base o conceito original. Atualmente, na Ribeira Grande, é prática comum às famílias terem uma lapinha na sua sala de estar.

  • Registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres

    Tradição iniciada nos conventos de Ponta Delgada (Esperança e Santo André, os registos são constituídos por uma moldura de madeira, em forma de retângulo, que depois é fechada com o vidro. A estampa da imagem do Senhor Santo Cristo juntamente com a imagem de Madre Teresa da Anunciada de joelhos junto da imagem em modo contemplativo. À sua volta surge a arte de trabalhar as flores que são feitas com vários materiais: canutilho de prata ou ouro, veludo, papel de seda, penas, escama de peixe, missangas, cera, cetim, entre ouros. São uma expressão da forte religiosidade do povo micaelense.

  • Escama de peixe

    Os trabalhos em escama de peixe são obras de minúcia e delicadeza que exigem muito tempo. As escamas são coradas em várias águas que depois de secas são recortadas em pequenas folhas e transformadas em delicadas pétalas que se vão agrupando de acordo com a criatividade das mãos hábeis que as moldam. Hoje, é possível encontrar os mais variados trabalhos que vão desde quadros, a arranjos decorativos e bijutaria.

  • Tecelagem

    Representa uma das mais antigas indústrias tradicionais do arquipélago. Arte de trabalhar o tear contínua muito presente no concelho da Ribeira Grande através de várias tecedeiras ainda no ativo, nomeadamente no lugar da Lombinha da Maia e freguesia da Lomba da Maia. Trabalhos em linho, em lã ou em algodão apresentam se nas mais belas peças como mantas, colchas, passadeiras de retalhos, trajes regionais, tiras, entre outros.

  • Cerâmica

    As primeiras fábricas de cerâmica da ilha surgem na segunda metade do século XIX, na Ribeira Grande ainda encontramos em laboração duas cerâmicas; a fábrica onde são ilustrados manualmente painéis decorativos e produção de peças ornamentais variadas e a fábrica de sertãs, telhas e tijolos.

  • Chá

    É na Ribeira Grande que encontramos as únicas plantações de chá da Europa, paisagem singular em todo o arquipélago. São produzidas as variedades de chá preto e chá verde. No chá preto encontramos as seguintes variantes: Orange Pekoe, Pekoe e Broken leaf; no que se refere ao chá verde existem duas categorias, a tradicional (que utiliza as três primeiras folhas) e o mais aromático que utiliza apenas a primeira folha.

    É um produto ecológico e ambas as variedades são consideradas digestivas, sendo o chá verde o que mais se distingue nesta área. É considerado um chá depurativo com uma ação regeneradora do organismo.

  • Licores

    Na segunda metade do século XIX é introduzido na ilha, em particular na Ribeira Grande, a planta do maracujá, desenvolvendo se a partir daqui a primeira indústria de produção de licores – Licores doce, seco e o brandy de maracujá. Esta indústria mantém até aos dias de hoje, inovando e diversificando a sua gama de produtos. Atualmente, uma das importantes indústrias de produção de licores dos Açores. Numa visita à fábrica ou ao seu stand de vendas pode degustar todas as variedades de sabores produzidas na fábrica Mulher de Capote.

  • Queijadas de feijão da Ribeira Grande

    Pelo modo como é confecionada, a queijada de feijão da Ribeira Grande tem se distinguido pela sua qualidade e finura de sabores, tornando-se num doce representativo desta cidade. Pode ser encontrada em vários cafés e lojas locais.

  • Biscoitos variados

    A indústria biscoiteira da Ribeira Grande é bastante rica e diversificada, (biscoito de manteiga, bolinhas de coco, carrilhos, línguas de gato, biscoitos de canela, dedos de dama, catarinas, areados de amêndoas, entre outro). Pode facilmente encontrar tanto no comércio tradicional como nas grandes superfícies comerciais os biscoitos produzidos na Ribeira Grande.

Sabia que...

A madre Margarida Isabel do Apocalipse, autora do Arcano Místico, nasceu no ano de 1779.