Sent at 2022-12-02
Na sequência da exposição temporária “O Tempo da Fábrica”, foi lançado, na passada sexta-feira, o respetivo catálogo, tendo Câmara Municipal da Ribeira Grande apoiado a sua concretização, como forma de perpetuar o evento e criar um registo da importância daquela indústria no contexto socioeconómico da freguesia da Maia e do concelho.
No evento estiveram presentes diversas entidades, entre as quais o provedor da Santa Casa do Divino Espírito Santo da Maia, Laudalino Rodrigues, o diretor do Museu Carlos Machado, João Paulo Constância, e o vereador da autarquia da Ribeira Grande, José António Garcia. Houve ainda lugar a uma intervenção do presidente da Associação Daniel de Sá, Roberto Rodrigues.
A exposição “O Tempo da Fábrica” encontra-se patente até ao próximo dia 7 de dezembro, no auditório Eng.º Hermano Ataíde Mota, no Museu do Tabaco da Maia, e resultou de um protocolo estabelecido entre o Museu Carlos Machado e a Santa Casa da Maia, no âmbito do projeto “Fenais a Fenais”.
Com o seu programa, pretendeu-se abordar a origem da planta do tabaco e a sua difusão pelo mundo, fazendo referência à sua introdução nos Açores e à importância que assumiu na economia regional.
Para tal, utilizou-se um conjunto de peças, documentos e fotografias do acervo do Museu Carlos Machado e do Museu do Tabaco da Maia, assim como entrevistas a antigos funcionários da fábrica, descendentes da família fundadora e a especialistas em diferentes áreas do conhecimento. A Fábrica de Tabaco da Maia foi fundada em 1871, por Manuel Bento de Sousa, e laborou até 1988.