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Cavalhadas de São Pedro entre as finalistas às “7 Maravilhas da Cultura Popular”

Cavalhadas de São Pedro entre as finalistas às “7 Maravilhas da Cultura Popular”
Cavalhadas de São Pedro entre as finalistas às “7 Maravilhas da Cultura Popular”

Sent at 2020-06-08 | Culture

As Cavalhadas de São Pedro estão entre as finalistas regionais às “7 Maravilhas da Cultura Popular”, anunciou a RTP, promotora do evento. A tradição secular que remonta ao século XVI foi selecionada pelo júri para integrar as eliminatórias regionais a partir do dia 6 de julho.

“Esta é uma qualificação que nos orgulha e demonstrativa da relevância das nossas tradições”, salientou Alexandre Gaudêncio, presidente da Câmara da Ribeira Grande que também destacou a importância da nomeação para a divulgação do município.

“O concurso das 7 Maravilhas da Cultura Popular coloca o foco no turismo interno e convida os portugueses a conhecerem um pouco mais do país. A Ribeira Grande não foge à regra e a divulgação da tradição das Cavalhadas através do canal público de televisão reforça a premissa que já começamos a divulgar de, este ano, convidar as pessoas a fazerem férias cá dentro.”

As vinte finais regionais correspondem a vinte programas em direto, a transmitir no mês de julho, apurando-se para a final os vinte vencedores através do voto popular. Nos dias 23 e 30 de agosto terão lugar os programas que vão apurar os catorze finalistas, realizando-se a final do concurso no dia 5 de setembro.

As Cavalhadas de São Pedro são um desfile a cavalo que integram a figura de um “rei” ladeado por dois lanceiros (vassalos), seguidos por duas alas com dezenas de cavaleiros, aparecendo no meio delas três corneteiros e com um fecho vigiado por outros dois lanceiros.

Segundo uma das teorias, os homens que montam a cavalo, devidamente trajados, cumprem uma promessa em agradecimento pelo facto da igreja de São Pedro – localizada na freguesia de Ribeira Seca – e respetiva imagem do santo padroeiro, terem ficado intactas durante a erupção vulcânica ocorrida no Pico do Sapateiro no ano de 1563.